segunda-feira, 20 de julho de 2020

2º BIMESTRE HISTÓRIA GERAL / 9º ANO

ERA VARGAS (Texto 01)

A Era Vargas é a fase da história brasileira em que Getúlio Vargas governou o país de 1930 a 1945. Foi forçado a renunciar à presidência após um ultimato dos militares.

Era Vargas foi um período iniciado em 1930, logo após a Revolução de 1930, e finalizado em 1945 com a deposição de Getúlio Vargas. Nesse período da história brasileira, o poder esteve centralizado em Getúlio Vargas, que assumiu como presidente do Brasil após o movimento que depôs Washington Luís da presidência.

A Era Vargas foi o período de quinze anos da história brasileira que se estendeu de 1930 a 1945 e no qual Getúlio Vargas era o presidente do país. A ascensão de Vargas ao poder foi resultado direto da Revolução de 1930, que destituiu Washington Luís e impediu a posse de Júlio Prestes (presidente eleito que assumiria o país).

Ao longo desse período, Getúlio Vargas procurou centralizar o poder. Muitos historiadores, inclusive, entendem o período 1930-1937 como a “gestação” da ditadura de Vargas. Vargas também ficou marcado pela sua aproximação com as massas, característica que se tornou muito marcante durante o Estado Novo.

Permaneceu no poder até 1945, quando foi forçado a renunciar à presidência por causa de um ultimato dos militares. Com a saída de Vargas do poder, foi organizada uma nova Constituição para o país e iniciada outra fase da nossa história: a Quarta República (1946-1964).

2º BIMESTRE HISTÓRIA GERAL / 8º ANO

Revolução Inglesa / Texto 01

A Revolução Inglesa, ocorrida no século XVII, foi um dos principais acontecimentos da Idade Moderna. Foi considerada a primeira das grandes revoluções burguesas, isto é, as revoluções encabeçadas por lideranças da burguesia europeia, que havia se tornado expressivamente forte, do ponto de vista econômico, ao longo dos séculos XVI e XVII, e que precisava alcançar legitimidade política.

Com o processo da revolução, a burguesia da Inglaterra, por meio de uma guerra civil e da atuação do Parlamento, conseguiu combater o Estado absolutista desse país e reformular a estrutura política, que culminaria na modelo da Monarquia Parlamentarista em 1688.

Podemos dividir o processo histórico da Revolução Inglesa em quatro fases principais:

1) Revolução Puritana e a Guerra Civil;

2) República de Oliver Cromwell;

3) Restauração da dinastia dos Stuart;

4) Revolução Gloriosa.

Antecedentes históricos da Revolução Inglesa

Durante grande parte do século XVI, a burguesia inglesa esteve bem articulada com os nobres e os reis pertencentes à dinastia Tudor (Henrique VIII e sua filha Elizabeth), que consolidaram a Reforma Anglicana. A reforma religiosa de Henrique VIII proporcionou grandes benefícios financeiros tanto para nobres quanto para burgueses da Inglaterra. Isso porque teve início o processo de conversão das antigas terras feudais, de domínio da Igreja Católica, em propriedades privadas, o que possibilitou a formação dos cercamentos e dos arrendamentos que foram vendidos aos burgueses que pretendiam explorar minas de carvão ou praticar alguma atividade agrícola.

2º BIMESTRE HISTÓRIA DE ÓBIDOS / 9º ANO

RELIGIOSIDADE OBIDENSE

 

HISTÓRICO DA FESTA DE SANT'ANA NO MUNICÍPIO DE ÓBIDOS (Texto 01)

 

“Pelos frutos conhecereis a árvore”, disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha planta: a Virgem Imaculada isenta do pecado de origem, desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo vivo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim. Que possamos depositar nossa confiança nestes que souberam educar de forma esplendorosa a mão do Salvador”.

Não sabemos exatamente quando foi realizada a primeira Festa de Sant'Ana, mas acreditamos que as primeiras festividades religiosas em sua homenagem, que constavam de terços, ladainhas, novenas, louvores e missas, tendo em seu término, no dia 26 de julho, a procissão, missa e leilão de oferendas no arraial.

Por meio de dados históricos, sabe-se que os padres Capuchos da Piedade, desde o ano de 1693, já desenvolviam sua obra junto aos índios Pauxis, todavia não foram encontrados nenhum relato desta época que faça menção à Senhora Sant'Ana, como protetora das missões existentes no Arapucú ou Trombetas.

Somente em 1758, quando Mendonça Furtado, eleva a Aldeia Pauxis à categoria de Vila, que a mesma recebe como protetora a Senhora Sant'Ana, não por escolha popular e sim por imposição. Ao pesquisar-se a época, não conseguimos relatos objetivos ou documentos oficiais que possam proporcionar uma abordagem mais profunda sobre as primeiras festividades de Sant'Ana, se sabe no entanto, que é a partir de tal acontecimento que tem início a devoção à Excelsa padroeira dos obidenses.

2º BIMESTRE HISTÓRIA DE ÓBIDOS / 7º ANO

2º BIMESTRE

Lei 252 de 02 de Outubro de 1854

Decreto que Elevou Óbidos, Vigia e Bragança à Categoria de Cidade

SÍNTESE HISTÓRICA DE ÓBIDOS (Texto 01)

O Museu Contextual é na forma de Museu de Rua um dos aspectos do projeto “Patrimônio Histórico Contextualizado”, onde o povo obidense estará em contato com um pouco de sua História escrita em quase 300 anos de existência. A leitura desta História se faz paralelamente à evolução urbana, primeiro determinada pelo COLONIZADOR PORTUGUÊS nos séculos XVII ao XIX, que impôs através da FORÇA (Forte Pauxis) e da IDEOLOGIA (Missão de Sant’Ana), a sedentarização do povo indígena em torno destes dois pontos, destruindo sua vida coletiva tribal. Com a destribalização, os índios, iam abandonando seus costumes “Bárbaros”, passando a construir suas vidas e suas casas individualmente como os brancos “Civilizados”.

A economia deste pequeno povoado baseava-se na coleta das drogas-do-sertão (cacau, salsaparrilha, cravo, etc.) tendo os índios Aldeados em Missões utilizados pelo colono português, igreja e Estado, como coletores, remadores, construtores e etc., estruturando bases para o desenvolvimento mercantil na Amazônia e Óbidos não foi uma exceção.

Ainda no período colonial, na segunda metade do século XVIII, como parte da política do Marquês de Pombal, ministro de D. José, rei de Portugal, foi criada A COMPANHIA GERAL DO COMÉRCIO DO GRÃO PARÁ E MARANHÃO, introduzindo negros escravos como parte de sua “política agrícola”, estimulando a cultura do cacau, tabaco, cana-de-açúcar, etc., em substituição ao modelo extrativo. A CIA. Além de vender negros escravos para a região, era quem detinha o monopólio de importação e exportação de produtos.